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Prêmio Maestro David Machado

O Prêmio

O Prêmio Maestro David Machado, foi instituido pele Orquestrando a Vida como forma de valorizar o talento do músico brasileiro, incentivando e esstimulando a produção musical. Homenageando sobretudo aqueles que têm contribuido para a expansão da música brasileira.

Regulamento

Classificando em três categorias  distintas, o prêmio se divide em:
1 - Músico Brasileiro - Conhecido nacionalmente com obras de renome, seja ele compositor, arranjador, musicólogo, instrumentista que tenha um legado grande de contribuição à música brasileira.

- Escolhido pela comissão do Encontro

2 - Amigo dos Músicos - Com serviços prestados aos músios da região do Sudeste Brasileiro.
- Escolhido pela comissão do Encontro

3 - Aluno Destaque do Festival - O aluno que se melhor destacar, durante o Encontro, tendo 100% de presença.

- Escolhido pela comissão do Encontro, formado por Professores e Maestros.

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Quem foi David Machado?

Nascido em Minas Gerais em 1938, David Machado foi um maestro brasileiro, que regeu importantes orquestras do país e do exterior.

Estudando piano e composição em São Paulo, entrou no campo de atração de um Camargo Guarnieri. Aos 22 anos seguia para a Alemanha, com bolsa de estudos do DAAD, e na Academia Superior de Música de Freiburg beneficiou-se da orientação de Zimmermann e de Wolfgang Sawallisch - regente com quem, mais tarde, ele mostraria tanta afinidade (pois é um outro mestre do romantismo tardio).

Podia ter ficado nessa tradição alemã; mas nesse caso não teria sido tão completo. Sua boa estrela levou-o para a Itália, onde participou muitas vezes do festival de Siena e estudou o repertório operístico com Franco Ferrara e o ilustre Celibidache. Passado algum tempo, ei-lo diretor da orquestra do Teatro Massimo, de Palermo, onde ficou doze anos - toda uma iniciaçao à musicalidade italiana.

E assim ele foi desdobrando as suas asas, regendo na Inglaterra, Alemanha, Holanda, Bélgica, Bulgária, Portugal, França, Suíça e Estados Unidos da América. Sua carreira sul-americana não foi menos rica, incluindo uma longa e profunda convivência com a principal orquestra de Montevidéu (Ossodre), da qual foi Maestro titular e Diretor Artístico duas vezes, e com a Orquestra Simon Bolívar, da Venezuela, onde foi presença constante durante 20 anos. Neste período na Simon Bolívar, foi sob sua experiente regência que a orquestra fez suas primeiras incursões no repertorio de Mahler, Bruckner e Richard Strauss. Ainda na América do Sul, David regeu no Teatro Colón de Buenos Aires e em diversas orquestras mexicanas. Em seus últimos anos, já ingressava no cenário asiático, regendo no Japão e, sobretudo, na Coréia com repertório operístico.

A morte o chamou, inesperadamente, quando estava a ponto de assinar um contrato com a Orquestra de Munique, que regeria como convidado na temporada 97/98, e para a qual já programava todo um repertório de música brasileira.

Em sua pátria, foi regente titular da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (em dois períodos), da Sinfônica de Minas Gerais, da Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo e presença constante por longas temporadas no Municipal do Rio de Janeiro.

Capítulo especial foi a sua dedicação aos jovens, tendo criado a Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro e a Sinfônica da Juventude do Mercosul. Era casado com a violoncelista Fiorella Solares, que deu continuidade ao seu projeto Ação Social pela Música do Brasil de atração de jovens para a música, iniciado através de uma ONG em 1995. David Machado deixou uma poderosa marca no meio musical brasileiro ao falecer em 1995, aos 57 anos.

Prêmio Maestro David Machado

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